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Ilhota ou Continente: qual a sua pretensão em relação ao oceano de conhecimento que cerca você?


Gosto muita de uma metáfora que diz que “nós somos uma ilha e o oceano é o potencial de conhecimento que podemos obter”. Quanto mais nos desenvolvemos, maior será o contato com o conhecimento - assim como as ilhas maiores têm contato com uma parcela maior do oceano.

 

Veja que, no nosso caso, o limite para essa expansão

está em nossas escolhas!

 

Imagino que, ao longo da sua carreira, você deva ter recebido alguns feedbacks e dicas (ou até mesmo “puxões de orelha”) que o levaram a buscar novos conhecimentos. Por diversas vezes, nos acomodamos e precisamos que um fator externo nos desperte para continuarmos nosso processo de aprendizagem.

Com isso em mente, convido você a pensar agora nos feedbacks e dicas que não recebeu. Isso mesmo, pare por um instante e reflita:

  • O que ninguém nunca me falou que poderia fazer toda a diferença no meu momento presente?

  • O que meu líder gostaria que eu desenvolvesse?

  • E a empresa que eu trabalho?

  • Que aprendizados eu deveria buscar com base nisso?

Estas perguntas podem ser muito úteis e devem ser feitas com certa frequência, proporcionando insights interessantes sobre os caminhos de desenvolvimento que podemos traçar. Quando se trata de algo a desenvolver, temos que ser proativos, afinal, somos – ou deveríamos ser! – os donos de nossas carreiras.

Caso você ocupe uma posição de liderança, este hábito pode ser ainda mais útil, principalmente se estiver em um plano elevado no organograma de sua empresa, já que é bem provável que a frequência em receber feedbacks de desenvolvimento seja bem pequena ou até mesmo não exista, não é mesmo?

Ao começar a se questionar, há que se ter cuidado para não chegar à conclusão de que você não precisa desenvolver mais nada. Falando dessa forma, soa como pretensão, mas geralmente esta armadilha vem disfarçada, de forma bem sutil. Talvez você já tenha se visto em situações em que gostaria de se desenvolver, mas algum fator externo o limitou, como uma situação de mercado, um líder, sua condição financeira, etc. Estas e tantas outras acabam sendo desculpas e é importante entender uma coisa: se não estiver aprendendo algo, talvez não esteja sendo flexível o suficiente para encontrar o caminho certo.

A aprendizagem contínua acontece quando sua postura favorece esse processo e, consistentemente, acontece também uma busca por novos conhecimentos, que talvez você nem saiba que não possui. Sugiro que assuma a responsabilidade de desenvolver essa postura, independentemente dos estímulos que recebe do meio à sua volta.

De uma forma bem simples comece, de hoje em diante, a se perguntar ao final de cada dia: “o que eu aprendi hoje?”. E jamais se conforme se a resposta for um simples “nada”!

Originalmente publicado em Junho/2016 no Mural do Coach

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